segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Assassinato de Anderson Miguel completa dois meses e continua sem solução

Dois meses depois do assassinato do advogado carioca Anderson Miguel da Silva, a polícia ainda não  apresentou solução para o caso. Anderson foi morto no dia 1º de junho em seu escritório localizado na avenida Miguel Castro, no bairro de Lagoa Nova - zona Sul de Natal. Neste segunda-feira, o superintendente da Polícia Federal, Marcelo Mosele, disse que o prazo para investigação seria prorrogado o quanto fosse necessário.

A entrevista ocorreu durante a XXI reunião ordinária do Conselho de Segurança Pública do Nordeste (Consene), nesta segunda-feira em Natal. O dia 1º de agosto marca o encerramento do segundo prazo de 30 dias dado pela Justiça para a finalização do inquérito.

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Apesar disso, o superintendente Marcelo Mosele garantiu o andamento das investigações. "Teremos o prazo que for necessário para investigar", disse. Mosele permaneceu com a postura sigilosa e não repassou outros detalhes sobre o andamento do caso.

O superintendente também foi questionado sobre a relevância das declarações da empresária Jane Alves de Oliveira Miguel da Silva. A ex-mulher de Anderson Miguel convocou entrevista coletiva durante a semana passada para mostrar documentos ligados a última namorada do advogado, Sebastiana Dantas Ferreira, e pedir maior rigor na investigação da jovem.

O superintendente da Polícia Federal foi sucinto na declaração: "Ela fala o que quiser". Mosele preferiu não comentar se as declarações afetavam de alguma forma o andamento das investigações.

Da Tribuna do Norte